Lei estadual que proíbe extermínio de cães e gatos é vista como estímulo à adoção
Animais doentes, sem possibilidade de recuperação, ainda podem ser sacrificados
Leandro Rodrigues
Para os defensores de animais da Capital, este mês é histórico. Com base em lei estadual aprovada pela Assembleia e sancionada pela governadora, o Centro de Controle de Zoonoses abandonou uma prática controversa, mas não sigilosa: o sacrifício de animais. Agora, o desafio é reduzir essa população, que aumenta dia a dia nas ruas.
De autoria do deputado Carlos Gomes (PPS), a lei proíbe o extermínio de cães e gatos por órgãos de controle de zoonoses e canis públicos gaúchos. A exceção ocorre quando o animal não tem possibilidade de recuperação de doença e quando o sacrifício é feito em instituições, para fins de ensino e pesquisa.
A nova postura agrada aos defensores dos animais. Mesmo com a alegação oficial de que somente eram sacrificados os bichos já muito doentes, permanecia a ideia de que o extermínio havia se tornado uma solução para controlar a população de animais de rua em Porto Alegre.
— Nossa, isso é um grande avanço. Com essa medida, o Centro de Controle de Zoonoses pode ganhar uma outra cara, ser um local de esperança, de recomeço para os bichos que são recolhidos, por meio da adoção — avalia Marcia Simch, diretora de marketing do Projeto Bicho de Rua.
Quando existia a possibilidade de sacrifício, o serviço costumava recolher todos os cães e gatos encontrados. Segundo o centro, quando os animais não respondiam ao tratamento, adotava-se a eutanásia. A partir de agora, somente serão atendidos casos nos quais existe risco para as pessoas, como o de cães ferozes soltos nas ruas.
— Acreditamos que, com essa nova realidade, o número de animais aqui no canil municipal deverá diminuir bastante — projeta Sonia Maria Duro da Silva, veterinária do Centro de Controle de Zoonoses.
Com a mudança, centenas de cães e gatos passarão a permanecer nas ruas. Uma das saídas para o problema está na chamada posse responsável. O apelo é para que as pessoas não abandonem os bichos de estimação.
Adote um amigo
Cerca de 30 animais estão esperando por um dono no Centro de Zoonoses
- Onde fica: Estrada Bérico José Bernardes, 3.489, na Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre
- Horário: De segunda a sexta-feira, das 9h30min às 11h30min e das 13h30min às 16h30min
- Telefone: (51) 3446-8500
- O que preciso para adotar: Identidade, comprovante de endereço e ser maior de 18 anos
Antes de adotar um animal, leve em conta:
- O tempo médio de vida é de 12 a 15 anos
- O animal requer abrigo, alimento, vacinas e banhos, além de atenção e carinho
- As fezes devem ser recolhidas nas ruas
- Identifique a coleira para que ele seja devolvido em caso de perda
Leandro Rodrigues
Para os defensores de animais da Capital, este mês é histórico. Com base em lei estadual aprovada pela Assembleia e sancionada pela governadora, o Centro de Controle de Zoonoses abandonou uma prática controversa, mas não sigilosa: o sacrifício de animais. Agora, o desafio é reduzir essa população, que aumenta dia a dia nas ruas.
De autoria do deputado Carlos Gomes (PPS), a lei proíbe o extermínio de cães e gatos por órgãos de controle de zoonoses e canis públicos gaúchos. A exceção ocorre quando o animal não tem possibilidade de recuperação de doença e quando o sacrifício é feito em instituições, para fins de ensino e pesquisa.
A nova postura agrada aos defensores dos animais. Mesmo com a alegação oficial de que somente eram sacrificados os bichos já muito doentes, permanecia a ideia de que o extermínio havia se tornado uma solução para controlar a população de animais de rua em Porto Alegre.
— Nossa, isso é um grande avanço. Com essa medida, o Centro de Controle de Zoonoses pode ganhar uma outra cara, ser um local de esperança, de recomeço para os bichos que são recolhidos, por meio da adoção — avalia Marcia Simch, diretora de marketing do Projeto Bicho de Rua.
Quando existia a possibilidade de sacrifício, o serviço costumava recolher todos os cães e gatos encontrados. Segundo o centro, quando os animais não respondiam ao tratamento, adotava-se a eutanásia. A partir de agora, somente serão atendidos casos nos quais existe risco para as pessoas, como o de cães ferozes soltos nas ruas.
— Acreditamos que, com essa nova realidade, o número de animais aqui no canil municipal deverá diminuir bastante — projeta Sonia Maria Duro da Silva, veterinária do Centro de Controle de Zoonoses.
Com a mudança, centenas de cães e gatos passarão a permanecer nas ruas. Uma das saídas para o problema está na chamada posse responsável. O apelo é para que as pessoas não abandonem os bichos de estimação.
Adote um amigo
Cerca de 30 animais estão esperando por um dono no Centro de Zoonoses
- Onde fica: Estrada Bérico José Bernardes, 3.489, na Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre
- Horário: De segunda a sexta-feira, das 9h30min às 11h30min e das 13h30min às 16h30min
- Telefone: (51) 3446-8500
- O que preciso para adotar: Identidade, comprovante de endereço e ser maior de 18 anos
Antes de adotar um animal, leve em conta:
- O tempo médio de vida é de 12 a 15 anos
- O animal requer abrigo, alimento, vacinas e banhos, além de atenção e carinho
- As fezes devem ser recolhidas nas ruas
- Identifique a coleira para que ele seja devolvido em caso de perda
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