Adorei!
Do meu amigo Paulo Ricardo Kralik Angelini.
Foi quando eu tentei mostrar pra você que as coisas não eram assim, tão preto no branco, quando eu ouvi alguma coisa se quebrando ali, bem dentro de você, eu confesso que tentei segurar, mas não encontrava maneira de fazer com que você entendesse que essa quebra pode não ser rotineira, que ela machuca, a dor da queda, mas que sim, que toda a quebra tem conserto, todas as partículas podem ser reunidas outra vez e quem sabe você consiga perceber que não é tanto assim, e se tudo gira, tudo passa, basta acreditar que.
Foi nessa hora que você chorou sorrindo, ou sorriu chorando, não sei, também não interessa a ordem exata do que se passou, acho que foi assim, apenas suponho, reconstituo porque a sua repartição em tantos pedaços me fez perder a noção do real, tendo em vista que se eu pudesse, você sabe, eu juntava, com cuidado, todos esses pedacinhos, e reconstruía, pois eu sei que as coisas são temporárias, e a gente tem que aprender a ser feliz com o provisório, nem tudo precisa ser definitivo, e se nem tudo é pra sempre, me diz por que essa sua vontade de se esconder embaixo da minha cama,
saia,
enfrente,
erga-se
e você ali parada na porta, olhando, me analisando como se eu fosse o maior dos idiotas, você só queria sofrer em paz, mas então por que raios me chamou para testemunhar essa metamorfose que.
não é mais você
não sei
foi quando tudo se partiu.
e eu olhei nos seus olhos
rasos
e você sorriu o mais triste dos sorrisos, eu percebi
não havia mais nada a fazer
fragmentos
pela casa
Foi quando eu tentei mostrar pra você que as coisas não eram assim, tão preto no branco, quando eu ouvi alguma coisa se quebrando ali, bem dentro de você, eu confesso que tentei segurar, mas não encontrava maneira de fazer com que você entendesse que essa quebra pode não ser rotineira, que ela machuca, a dor da queda, mas que sim, que toda a quebra tem conserto, todas as partículas podem ser reunidas outra vez e quem sabe você consiga perceber que não é tanto assim, e se tudo gira, tudo passa, basta acreditar que.
Foi nessa hora que você chorou sorrindo, ou sorriu chorando, não sei, também não interessa a ordem exata do que se passou, acho que foi assim, apenas suponho, reconstituo porque a sua repartição em tantos pedaços me fez perder a noção do real, tendo em vista que se eu pudesse, você sabe, eu juntava, com cuidado, todos esses pedacinhos, e reconstruía, pois eu sei que as coisas são temporárias, e a gente tem que aprender a ser feliz com o provisório, nem tudo precisa ser definitivo, e se nem tudo é pra sempre, me diz por que essa sua vontade de se esconder embaixo da minha cama,
saia,
enfrente,
erga-se
e você ali parada na porta, olhando, me analisando como se eu fosse o maior dos idiotas, você só queria sofrer em paz, mas então por que raios me chamou para testemunhar essa metamorfose que.
não é mais você
não sei
foi quando tudo se partiu.
e eu olhei nos seus olhos
rasos
e você sorriu o mais triste dos sorrisos, eu percebi
não havia mais nada a fazer
fragmentos
pela casa
Queridíssima Tina. Obrigado por me compartilhar no teu blog. Sinto falta imensa da tua correria, da tua risada pelo pátio do colégio, da tua energia (que não se encontra em qualquer lugar). Beijo do teu amigo Paulo Ricardo
ResponderExcluirSinto a tua falta demais também viu! Pessoas especiais são raras.
ResponderExcluirBeijo enorme!
Sinto a tua falta demais também viu! Pessoas especiais são raras.
ResponderExcluirBeijo enorme!