Crédito no banco da vida

"Todas as manhãs, ao acordar, recebemos um crédito de 86.400 segundos de vida para aquele dia, e quando vamos dormir à noite não há transporte dessa quantia. O que não foi vivido naquele dia está perdido, o ontem acabou de passar. Todas as manhãs essa magia recomeça, ganhamos um novo crédito de 86.400 segundos de vida e essa regra do jogo é incontornável: o banco pode fechar nossa conta a qualquer momento, sem nenhum aviso prévio!" (trecho do livro E se fosse verdade ...)

Buenas, vejo que usei pra caramba meus créditos hoje. 

Aliás, nem os vi passar! Mas confesso que não gostei nadinha de ter perdido parte deles com um dos 3 venenos da mente me rondando. Segundo o budismo fui picada pelo bichinho da raiva! Os outros dois são o apego e a ignorância (tão nocivos quanto o primeiro que citei).
Trabalhar com a raiva é difícil demais. Se guardamos para nós, corrói por dentro. E se jogamos para fora, acabamos despejando em outra pessoa.
Então qual o caminho que eu devo seguir?
Preciso recorrer aos meus livros de cabeceira.
Um momento, por favor!
Louise Hay, no livro intitulado, Você Pode Curar a sua Vida, diz que a raiva é pura cólera. Uma crença em que a violência é a resposta. O novo padrão de pensamento para dissolvê-la deve ser: "sou cercado e habitado pela paz".
Depois de tentar entender a raiva recorro ao meu livro de orações da Seicho-No-Ie.
Faço uma oração para purificar a mente:
"O Amor de Deus se derrama sobre mim. 
Estou envollto pelo Amor de Deus e preenchido
pelo mesmo Amor divino.
Fui purificado de todos os pecados, ódios, rancores e mágoas do passado".
Passou a raiva? Não!
Penso então em tomar uma cerveja geladinha para amortecer essa marvada  que me atormenta!
Não tem uma garrafa de Stella na geladeira...
Então respiro fundo e resolvo colocar a casa em ordem. Pensei até em pegar um bom balde com água e lavar o piso da sala, mas daí era dar muito crédito para este sentimento tão infame.
No final das contas, aniquilei meus créditos do dia escrevendo este texto. 
E não é que a danada da raiva deu no pé!

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