Ela é minha, para sempre

Em 1849 morreu o conselheiro de Estado Terkel Olsen, pai de Regine. Kierkegaard assistiu à missa em 1º de setembro na presença da família, e agarrou a oportunidade para fazer contato com sua ex-noiva. Em 19 de novembro de 1849, enviou uma carta a Schlegel, acompanhada de uma segunda para Regine, que seu marido devia transmitir-lhe, se concordasse com a ideia. Com incrível desfaçatez, escreveu a seu "rival": "Nesta vida, ela lhe pertence; na história, ela estará junto a mim; na eternidade, o senhor evidentemente não ficará chateado que ela me ame também." A missiva foi devolvida lacrada.(excerto do livro Os Filósofos e o Amor. De Sócrates a Simone de Beauvoir)

Uma delícia de leitura!

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